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Abes-RS defende manutenção da Fundação Zoobotânica
Presidente da entidade, Alexandre Bugin, lembra que a FZB desenvolve um trabalho fundamental na defesa da biodiversidade do Rio Grande do Sul
A retirada, pelo governo do Estado, do regime de urgência do projeto de lei que prevê a extinção da Fundação Zoobotânica (FZB) é vista com bons olhos pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - Seção Rio Grande do Sul (Abes-RS). Para o presidente da entidade, Alexandre Bugin, é preciso repensar essa possibilidade, uma vez que o órgão atua, efetivamente, na defesa da biodiversidade do Rio Grande do Sul.
A Abes-RS é contra a extinção da Fundação Zoobotânica. Nela se reúne um grande acervo de pesquisas, estudos e coleções cientificas relacionadas aos recursos naturais e à biodiversidade que corre o risco de ser perdido com esta ação do Governo Estadual. Nos parece ser uma perda significativa para o Rio Grande do Sul na comparação com o pequeno benefício financeiro obtido - fala Bugin.
Para a Abes-RS o Governo estadual deveria repensar e não levar adiante a ideia de extinguir a FZB, pois isso representaria um grande retrocesso em matéria de conhecimento e defesa da biodiversidade do Rio Grande do Sul.
- Também veríamos a demissão de funcionários altamente capacitados e que reúnem conhecimento ímpar na área da pesquisa. Como ficariam instituições consagradas como o Museu de Ciências Naturais e o Jardim Botânico? - aponta o presidente da Abes-RS.
A Abes-RS entende que as políticas públicas em meio ambiente necessitam de conhecimentos aprofundados e empenhos para a conservação da flora e fauna. E, neste sentido, a Fundação Zoobotânica desempenha um papel fundamental, com estudos, projetos e atividades de educação ambiental representativos.