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Os efluentes de serviços de saúde foram tema de palestra promovida pela Abes-RS
O tratamento dos efluentes de serviços de saúde foi tema de palestra promovida pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental seção Rio Grande do Sul (Abes-RS). O encontro que debateu a saúde ambiental ocorreu nesta sexta-feira (05/12) no Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa).
Um dos elementos básicos de suporte à vida, a água, está sendo requisitada muito mais em quantidade do que em qualidade, segundo o professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, Luís Olinto Montegia. De acordo com Monteggia os efluentes acabam se tornando uma espécie de veículo de substâncias que resultam na qualidade cada vez menor da água.
- Não basta se preocupar somente com a quantidade do recurso hídrico e sim com a qualidade - conta.
A professora do Instituto de Química da UFRGS, Tânia Mara Pizzolato comentou sobre os poluentes convencionais e emergentes presentes no ambiente. Pesquisas constataram o descarte inadequado de produtos químicos e fármacos na água do Arroio Dilúvio.
- Percebe-se que na nascente do Arroio Dilúvio não há a presença de substância alguma na água. Elas são encontradas durante o trajeto até o Guaíba, pois são depositadas através do esgoto - diz.
Os países desenvolvidos tratam 100% dos efluentes urbanos. Já no Brasil há o tratamento, em média, de apenas 20% do esgoto doméstico.
A atividade realizada pela Abes-RS teve o apoio da Corsan e Governo do Estado do Rio Grande do Sul.